A Análise de Coloração Pessoal tomou relevância nos últimos tempos e se popularizou, é chuva de cartelas para cá e para lá – e isso faz total sentido quando penso no custo x benefício para a cliente, mas….
Mas é preciso entender que ela é apenas uma ferramenta da Consultoria de Imagem – eficiente é verdade – mas é uma parte do conjunto de ferramentas que a Consultoria de Imagem traz e que não pode ser tratada (a análise ou o produto dela, a cartela) como algo mais importante que a própria identidade visual ou os seus desejos em relação a imagem.
Tenho observado um certo aprisionamento em relação a cartela, tanto por parte das consultoras como das clientes e, como isso, em um processo que tem tudo para ser algo libertador, amplo e generoso se torna algo fechado, restrito e até frustrante.
Por essas e outras que optei pelo método tonal pois entendo ser mais técnico, democrático e amplo (só de cartela são 78 possibilidades) e que me permite descrever uma pessoa em detalhes e não inclui-la em uma estação onde se agrupam caracteristicas já definidas. Em outras palavras, o método tonal matematicamente abrange todos as combinações possiveis entre as 3 dimensões de classificações de cor, que são: temperatura, profundidade/valor e saturação/intensidade.
Dito isso, vamos transportar a ferramenta para o nosso dia a dia:
Sabemos que as cores podem influenciar nosso humor, nossa percepção das coisas, nossa autoestima. E, além disso, elas falam!
Sim, da mesma forma que expressamos sensações através delas, como por exemplo: “estou roxo de frio”, “ela ficou vermelha de raiva” e por aí vai, as cores sempre causam impacto!
E que tal usar este impacto das cores a seu favor e de forma assertiva?
Mas como? Quais cores usar? Será que todas são para todos ? Existe cor certa e cor errada?
Bem, assim como muitos temas na moda, quando o assunto é cor, também existem alguns mitos e lendas. Um deles é que preto emagrece e fica bem em qualquer um ou que o branco engorda mas ilumina.
A Coloração Pessoal é a etapa responsável por mapear e identificar quais as melhores cores para cada cliente.
E podemos entender esse “melhores cores” como as definições de tons específicas que vão melhor emoldurar o rosto da cliente (valorizar a ossatura), harmonizando e ressaltando a coloração natural da pele (cor e textura), olhos, cabelo (não usamos touca), dentes, lábios e camuflando manchinhas, olheiras, rugas etc.
E é aqui que entra um ponto importantissimo na análise: envolver a cliente no processo, pois o conceito de beleza é relativo e é estritamente necessário levar em consideração o conceito da própria cliente (há cliente que amam sardas e clientes que não gostam, por exemplo)
Quando isso é feito, os benefícios são:
A essa altura você já deve estar querendo saber como funciona a avaliação, certo?
A análise de coloração pessoal é feita usando tecidos com uma cartela de cores específicas que fazem a cor do rosto reagir de formas diferentes, mostrando ou escondendo “defeitinhos”. Quando usamos o tecido que tem as mesmas características da pele da pessoa, ele valoriza e harmoniza todos os seus traços, como se uma luz boa estivesse iluminando o nosso rosto ou a gente estivesse maquiada.
O teste é dividido em 02 fases:
1º Identificamos o que é bom e relevante, para permanecer na análise (quente ou fria, vivo ou opaco, claro ou profundo)
2º Identificamos a ordem, para que a cartela possa ser a mais pesonalizada possível
Ah, mas e se minha cor predileta não estiver na minha cartela de coloração pessoal?
Calma!! A cereja do bolo é que a partir do conhecimento da sua cartela você consegue “driblar” e “adaptar” os tons que estiverem fora dela e por ventura queira usar por intenção ou gosto.
Viu como para tudo tem solução e como a cartela de cores pode te ajudar?! Inclusive quando você optar por um visual baseado na comunicação da cor e não pela sua cartela pessoal….mas isso já é assunto para outro post.
Um beijo
Santè!
Fran Galvão
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